O Processo Competitivo



O PROCESSO COMPETITIVO

Quando introduzimos a criança no esporte, ao mesmo tempo em que temos consciência dos benefícios desta atividade tanto do ponto de vista motor como do social, não podemos nos esquecer e devemos nos preocupar com os aspectos emocionais que envolvem essa experiência.
O esporte atual é resultado de transformações que contribuíram para fundamentar os princípios básicos do desporto. Uma dessas transformações ocorridas ao longo do tempo aconteceu na Europa por causa da Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, que modificou o esporte de caráter elitista em um esporte mais abrangente que atingia as camadas mais populares da Inglaterra. Nessa época a prática de esportes foi aumentando e com isso começou-se a surgir às instituições esportivas (os clubes) que ajudavam os esportistas financeiramente.
Na sociedade moderna, o desenvolvimento do esporte é percebido não somente como uma forma de manifestação cultural e social, mas também como um meio de preparação psicológica, física e financeira para as pessoas que o praticam ou para as pessoas que se envolvem com os vários segmentos do esporte.
Contudo, o esporte é a atividade predominantemente física, baseada em modalidades esportivas, praticada sob regras estabelecidas e que envolve a competição.
A competição representa uma comparação de performance entre indivíduos, entre grupos ou entre o indivíduo e o grupo. Num contexto emocional, a competição pode ser boa ou ruim, dependendo da expectativa e da atmosfera criada em relação a esta comparação e ainda, dos padrões de julgamento do desempenho em que as crianças se baseiam.


Segundo Martes e Colaboradores(1990) o processo competitivo é o conjunto de quatro componentes:

1. “Situação competitiva objetiva: são estímulos objetivos do meio ambiente (...).
2. Situação competitiva subjetiva: interpretação que cada um faz das situações anteriores.
3. Respostas: como cada indivíduo expressa essa interpretação.
4. Conseqüências: feedback (padrão) para a orientação de novos comportamentos(...).”sic


Portanto, está em nossas mãos fazer com que a criança aprenda de maneira saudável o processo competitivo cabe a nós transformar as experiências das crianças em algo positivo e enriquecedor, não as privando do sucesso ou do fracasso, mas dando suporte emocional tanto na vitória como na derrota.

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